O Dogue de Bordeaux provavelmente tenha se originado a partir dos dogues do Tibet
Dogue de Bordeaux
O Dogue de Bordeaux provavelmente tenha se originado a partir dos dogues do Tibet, que foram levados para a Europa por comerciantes fenícios e muito usados entre os romanos e que se tornaram em seguida os companheiros de armas dos celtas. Foram então conhecidos sob o nome de Alan ou Allant.
Era citado como: O Alan que era branco e ouro, sem nenhuma mancha preta perto da orelha, os olhos pequenos e azuis, as narinas brancas, as orelhas eretas e agudas. Ele guarda o habitante, é também bom para a caça dos ursos e dos javalis e mesmo para a caça com os cães corredores.São divididos em em três categorias: os dogues gentis, os dogues de caça e os dogues de açougue. Ao que parece os Dogues de caça são os de Bordeaux: "Os dogues de caça são talhados como os galgo de estatura feia, mas tem cabeças grandes , grandes lábios e grandes orelhas. São pesados e feios, e se eles morrem pelo feito de um javali ou urso, não é uma perda muito grande."
A raça se desenvolve então ao longo dos séculos e só no século XIX, voltamos a encontrar algo sobre a raça, que na opinião do professor Kunster , da faculdade de ciências de Bordeaux escreve dizendo que o Dogue de Bordeaux e o Touro de Burgos, são parentes próximos levando em consideração viagens efetuadas por contrabandistas que transpunham os Pirineus com estes cães de defesa.
Somente em 1863 na Exposição de Paris a raça começa a se apresentar merecendo um comentário do juiz Pierre Pichot: "Temos pouco a dizer dos cães, dos quais só a raça de Bordeaux merece uma menção particular." Vinte anos depois, uma fêmea, Batalha, volta a chamar atenção.
Mais ou menos nessa época que certos criadores introduzem sangue de mastiffs no Dogue de Bordeaux, modificando um pouco seu aspecto externo, e causando o surgimento das máscaras preta e vermelha, e resultando em três tipos: O "Bordelais", maciço, colorido, com nariz curto, cabeça enorme e baixo de estatura, o "Toulousiano", com cabeça em forma de pêra, focinho cerrado, possuindo um pouco de barbela com uma ossatura franzina e musculatura pouco desenvolvida e o "Parisiense", que se parecia com o mastiff, era esguio, de focinho longo e fino às vezes aquilino e um pouco quebrado.
Só em 1910, o professor Kunsler elaborou um projeto do que se tornaria mais tarde o padrão. Infelizmente a Primeira Guerra Mundial, passou por lá , dizimando o plantel e atrasando a emissão do padrão até 1926. À partir daí, os criadores puderam enfim fixar a raça, transmitindo aos descendentes as qualidades desejadas.
Um cão de combate
Uma página da história da raça do Bordeaux que dignifica o cão e humilha os homens é a que se refere a ele em combates.
A prática do combate ascende aos romanos, que para satisfazer o povo usavam cães como lutadores, prática esta que ainda era usada pelos grandes monarcas do Renascimento Por causa de sua estrutura avantajada, seu aspecto, sua bravura natural e força descomunal, o Bordeaux foi muito usado com um cão de combate, contra os seus semelhantes, outros animais e até contra os homens. Essa prática estendeu-se até fins do século XIX, começo do século XX, no Sudoeste da França.
O prognatismo do dogue de Bordeaux fez dele um combatente apreciado, pois lhe permitia continuar a respirar sem relaxar a sua opressão. Nesses combates existiam regras, mas terminavam freqüentemente com a morte de um dos adversários.
As poucos os combates foram se sofisticando e se tornando mais ferozes, foi assim que foram introduzidos os ursos, que se apresentavam com focinheiras. Sua principal defesa consistia em sufocar o adversário entre as suas patas ou esmaga-los com seu peso.
Foi usado também no combate contra touros, sendo usados na tarefa de excitar os touros enfraquecidos ou desfalecidos quando das corridas.
Como foi, é, e pode ser usado o Dogue de Bordeaux
Por causa de seu porte naturalmente grande, portanto dono de um apetite bastante forte, não podia ser criado por qualquer pessoa. Assim sendo normalmente eram de propriedade de açougueiros, que os usavam para outros fins. Foi dessa maneira que serviram como cães de trela, levando as viaturas de vime dos abatedouros e carregando grandes porções de carne (quartos). Sua outra função era a guarda dos touros, isto é agrupa-los num recinto e depois cansá-los antes de serem abatidos.
A sua disposição natural para a guarda, fez dele o ajudante nos portos na região das Guianas, contra piratas, também foi usado na defesa e castelos e propriedades, dada a sua valentia e coragem. Encontravam-se exemplares na defesa do Mont-Saint- Michel , na guerra da Sesseção pelo exército sulista, e na I Guerra Mundial como cães-maqueiros o que prova incontestavelmente sua capacidade de adestramento.
Atualmente o dogue de Bordeaux é mais utilizado como cão de guarda e companhia, uma vez que seu temperamento amoroso para com os donos e familiares é indiscutível. Extremamente apegado as pessoas da casa, só se comporta como cão de guarda quando isso é realmente necessário. Sendo importante salientar que é um cão de defesa e não de ataque. Paciente com crianças e consciente de seu tamanho, é um companheiro para todas as horas.
Raça Brasileira tem sido considerada uma opção para aqueles que gostam do tipo molosso e gostariam de um bom guarda na cidade
SAIBA MAIS:
CÃES F:55 011 9386 8744
GATOS F:55 011 8485 4545
GERAL F:55 011 4684 1047
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"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados." (Mahatma Gandhi)
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